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Conta o experimento feito no ano de 1932, denominado Efeito Hawthorne , que quando um colaborador se sente avaliado, ele desempenha suas funções de maneira mais engajada, tendo um possível aumento em sua produtividade.

Esse estudo, apesar de remontar mais de 90 anos, foi o que estruturou as bases para o que hoje chamamos de feedback. Na curiosa pesquisa “Data Report: The State of Employee Experience” alguns dados evidenciam que um bom feedback pode melhorar as estruturas de uma empresa como um todo.

As taxas de turnover, por exemplo, decrescem em 14,9% quando implementam-se feedbacks regulares, mostrando que essas conversas podem ajudar a manter funcionários satisfeitos; outro aspecto estudado foi que pessoas que não são notadas por seus gestores têm duas vezes mais possibilidades de se desmotivarem, enquanto as que se sentem apreciadas em seus pontos fortes, 30 vezes mais chances de se engajar.

O fato é que engajar um membro de uma equipe está intrinsecamente relacionado a observar os colaboradores e cuidar de que os feedbacks sejam constantes, imediatos e orientados com base em informações e fatos do dia a dia. Deixando assim o velho hábito de confiar que uma pessoa sabe quando está trabalhando bem e o que desempenha corretamente, afinal de contas, autoavaliação existe, mas não funciona da mesma forma que um feedback.

Na Q12 Gallup, pesquisa para avaliação de equipes, as perguntas “Seu trabalho é reconhecido com que frequência?” e “Faz quanto tempo que você recebeu um bom feedback?” são justamente as duas questões que geralmente têm as respostas mais fracas, porque a cultura do diálogo ainda carece de ser implementada nas empresas.

E saber engajar vai muito além de apenas proporcionar às pessoas ambiente para fazerem seu trabalho adequadamente, é inspirar e motivar equipes, é sobretudo, dialogar com esse time e proporcionar possibilidades de crescimento por meio de conversas motivadoras.

A Gallup, no State of the Global Workplace 2022, mostra que apenas 33% dos colaboradores estão prosperando em termos de bem estar no ambiente de trabalho, enquanto somente 21% estão realmente engajados no que fazem. Estes dois dados são globais, mostrando que a situação é mais urgente do que parece.

Quando vamos para o recorte regional, o engajamento sobe timidamente para 23% na América Latina e Região do Caribe, sendo ainda, um número baixíssimo de profissionais motivados em seu dia a dia.

É fundamental que exista, portanto, esse olhar para que as equipes funcionem de maneira adequada, com feedbacks regulares que mostrem não somente pontos a melhorar, mas também as características mais fortes de uma equipe e de um colaborador em específico.

Pois é assim que torna-se possível alinhar expectativas constantemente sobre o que é esperado de cada colaborador e, inclusive, do gestor em seu papel. Somente assim, o engajamento e a prosperidade de todos é factível de ser atingida.

 

O post Feedback como ferramenta de engajamento de equipes apareceu primeiro em Smartleader .

 

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